TESTE ALÉRGICO E IMUNOTERAPIA


Após todas as etapas de controle da crise alérgica, o paciente entra na fase de manutenção, ou seja, pacientes com otite, coceiras, feridas ou lesões, não devem fazer o teste alérgico, apenas após a estabilidade do quadro. Após o controle, temos a recomendação de realizar o teste alérgico cutâneo, lembrando que esse teste não é utilizado para diagnóstico, porém nos permite entender quais alérgenos mais reagem ao sistema imunológico do seu pet, e nos dá a possibilidade de iniciar a imunoterapia alérgeno específica.

A imunoterapia é um tratamento biológico que consiste na aplicação de extrato dos alérgenos, previamente identificados no teste alérgico cutâneo, em pequenas doses, com o intuito de diminuir a resposta do sistema imunológico do pet causando uma tolerância. O tratamento é individual, ou seja, cada paciente terá sua prórpia imunoterapia, e é recomendado para pacientes com dermatite atópica, os animais com alergia alimentar necessitam manter o alimento causador da reação fora da sua alimentação.

A imunoterapia busca alterar a resposta alérgica do animal, fazendo com que ele tolere mais o alérgeno ao longo do tempo. Notamos melhora de até 80% em animais com menos de 8 anos de idade, reduzindo a frequência das crises e diminuição no uso de algumas medicações a longo prazo.

É importante lembrar que o resultado da imunoterapia começa a ser observado após um ano e meio a partir do início das aplicações, sendo que o tempo total de tratamento é em torno de 3 anos. Diante disso, é fundamental ter em mente que é um tratamento a longo prazo, sendo a única forma de mudar o curso da doença.

O sucesso no tratamento é medido pelo tempo em que o animal se apresenta fora de crise, ou seja, poderão ocorrer recidivas, porém quanto mais tempo sem apresentar os sinais da alergia significa que o tratamento está sendo efetivo.



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